sexta-feira, julho 27, 2007


Amorto
Madrugada, sol na janela,
velando teu corpo.
Resto de amor a espera,
angústia de algo morto.
Noite vazia, espreitou o luar,
assim, momento incerto.
Em tudo havia o verbo amar,
fica apenas resquícios.
Fragmentos de desejos,
amor leal e desmedido.
Esvaindo num lampejo,
lamentando o desentendido
Mesmo assim meu corpo chora,
querendo nova noite.
Pra dizer não vá embora,
implorando...mais e mais:
- Noites!
Sandrah

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