domingo, junho 01, 2008

Nossos Corpos


Infinitamente

sem linguagem...

sem linhagem...


miramos

a lua semi nua,

reluzente ensaia

numa voz rouca


canta

velha canção

vela nossos

doidos corações


sorri

ao longe o mar

cheiro de maresia

bem querer


desejo

timidez sorrateiramente

esvai-se delirando

e pedindo mais

amor....


Sandra Almeida

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