Sob o olhar,
melancólico do luar.
Ouço o barulho
estridente de chicotes,
açoitando corpos e almas
de homens sem vozes.
Sangro em minguados versos,
atormentados, desnorteados
e corroídos pela amargura.
Silenciosamente busco palavras
que rimem e queimem
as angústias desse passado,
sombrio.
Meus dedos trêmulos,
buscam palavras
que fogem.
E como no passado,
o poema sangra e
chora calado.
Sandra Almeida
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