Sina do Sertanejo
O sertão chora,
desamparado.
A seca o devora,
até seus sonhos,
seu dotô!
Patriarca despede,
lágrimas e saudades.
Leve balançar de cabeça,
um dia voltarei.
Espere... a vida vai melhorar!
Meninos sem entender, espiam.
Aconchegando na saia da mãe,
lacrimas ensaiam em seus olhos.
Coração anseia resto de esperança.
____O pai prometeu!
Mas as promessas.
Não cessam.
Vida ingrata.
Sempre a prometer!
Como preces atendidas,
chove no sertão,
mandacaru florido.
___Como luzes em avenidas!
Um cheiro envolvente,
de flor, terra molhada.
e esperança!
Par de olhos parados,
fixam a entrada.
Cantarola pra esquecer
a tristeza.
Triste notícia recebeu
José não mais voltará.
Atravessando a São João,
o mundo de concreto o levou.
E Maria... emudece numa última prece!
Sandra Almeida
O sertão chora,
desamparado.
A seca o devora,
até seus sonhos,
seu dotô!
Patriarca despede,
lágrimas e saudades.
Leve balançar de cabeça,
um dia voltarei.
Espere... a vida vai melhorar!
Meninos sem entender, espiam.
Aconchegando na saia da mãe,
lacrimas ensaiam em seus olhos.
Coração anseia resto de esperança.
____O pai prometeu!
Mas as promessas.
Não cessam.
Vida ingrata.
Sempre a prometer!
Como preces atendidas,
chove no sertão,
mandacaru florido.
___Como luzes em avenidas!
Um cheiro envolvente,
de flor, terra molhada.
e esperança!
Par de olhos parados,
fixam a entrada.
Cantarola pra esquecer
a tristeza.
Triste notícia recebeu
José não mais voltará.
Atravessando a São João,
o mundo de concreto o levou.
E Maria... emudece numa última prece!
Sandra Almeida
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