Teus olhos falam
uma linguagem
que desconheço
quando convém.
Resolvo
soltar sua mão
acatar a solidão
ficar sem chão!
Renovo
meu olhar cansado
quando revolvo
velhos poemas.
Encaderno
minha angústia
numa pasta do tempo
úmida e fria.
Como teu olhar!
Sandra Almeida
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