Dia sim, dia não,
passa o catador de papel,
sorriso cansado
rosto molhado
esperança do nada,
de repente um não...
Mundo lento,
tateio o vazio ,
vejo tudo estagnado!
Tantos anseios de igualdade.
Sonhamos acordados?
Desilusão...
vejo o futuro sem cores,
arco íris em preto e branco.
Sem ao menos um sopro de ilusão.
Poetas murmuram,sussurram,
cantam o amor,anseiam amor.
Mas o surdo não ouve,
não entendeu o grito de alforria.
Destino injusto,
caminhos que chegam ao nada,
Quero flores espalhadas,
e pessoas de mãos dadas.
Num grito sonoro,somos irmãos!
Sandra Almeida
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